O deputado federal Herculano Passos (PSD-SP) participou nesta terça-feira, 12, de reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) com o presidente Michel Temer. Também estiveram presentes os ministros da Agricultura, Blairo Maggi; de Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab; e o ministro chefe de Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, além de dirigentes de entidades representativas do agronegócio.
Foi a primeira vez que um presidente da República participou de um almoço da entidade. Ao ressaltar a importância da FPA, Temer disse que ela não é apenas uma Frente, pois “ocupa a frente, os lados e os fundos”. Em rápida declaração à imprensa, o presidente afirmou que a agropecuária está à frente em seu governo.
Para Herculano, que é membro da FPA, a presença do Chefe do Executivo Nacional no evento mostra a importância do setor. “O país passa por uma grave crise e a vinda do presidente a esta reunião mostra o quanto este governo valoriza e sabe do peso que o agronegócio tem na nossa economia”, opinou o deputado.
Por sua vez, o Geddel Vieira Lima, disse que Temer sabe a importância da bancada ruralista para a economia. “É um setor que tem dado contribuição clara para o desenvolvimento do País”. Segundo ele, a presença de Temer é uma forma de mostrar “prestígio ao segmento e apreço aos parlamentares”.
Reivindicações
Em carta entregue ao presidente com as pautas estratégicas do agronegócio, a FPA avaliou que o governo em exercício tem capacidade para reorganizar a economia e fazer reformas estruturais, além de readquirir a confiança do setor privado e fazer o Brasil voltar a crescer.
Temer foi bastante receptivo aos pleitos da FPA, entre eles, os projetos relacionados à aquisição de terras por estrangeiros, à regularização fundiária, ao licenciamento ambiental e à assistência técnica rural.
O documento acrescenta, ainda, que, sob a liderança do presidente, é possível “harmonizar os diversos segmentos nacionais em busca da consolidação de um novo País, fundamentado em um modelo de desenvolvimento socioeconômico e que privilegie a livre iniciativa, a segurança jurídica e a eficiência produtiva”.