O Partido Social Democrático (PSD) escolheu nesta quinta-feira os seus vice-líderes. Foram eleitos os deputados: Herculano Passos (SP), Paulo Magalhães (BA), Rômulo Gouveia (PB), Marcos Montes (MG), Danrlei de Deus Hinterholz (RS), Índio da Costa (RJ), Sérgio Zveiter (RJ), Joaquim Passarinho (PA) e Jefferson Campos (SP).
Em janeiro o partido elegeu Rogério Rosso como líder do Partido em substituição a Moreira Mendes (RO), que ocupou o cargo no último ano. Na Câmara Federal, partidos ou blocos parlamentares que tiverem mais de cinco deputados podem escolher um líder. O PSD tem a quinta maior bancada da Câmara, com 35 deputados federais em exercício. Cada líder pode indicar seus vice-líderes, na proporção de um por quatro deputados, no caso do PSD, foram nove.
O deputado Herculano Passos comemorou a escolha. “Fiquei muito feliz e tenho certeza que vamos fazer um excelente trabalho junto com nosso líder Rogério Rosso. Somos da base do governo e acredito que nosso partido tem muito a contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Quero trabalhar para construir um partido forte, coeso e que tenha responsabilidade com o Brasil”, se comprometeu Passos.
Conforme o regimento interno da Câmara dos Deputados, os líderes e vice-líderes não podem integrar a Mesa Diretora da Casa. Na ausência do líder, os vice-líderes têm as suas prerrogativas, que são: fazer uso da palavra; inscrever membros da bancada para o horário destinado às comunicações parlamentares; participar dos trabalhos de qualquer Comissão de que não seja membro, sem direito a voto; encaminhar a votação para orientar sua bancada; registrar os candidatos do partido ou bloco parlamentar para concorrer aos cargos da Mesa; indicar à Mesa os membros da bancada para compor as Comissões, e, a qualquer tempo, substituí-los.