Intensificar o relacionamento entre as Casas Legislativas do Brasil e da República da China. Este é o objetivo do Grupo Parlamentar Brasil-China, que foi reativado nesta quinta-feira, 26, na Câmara Federal. Na reabertura dos trabalhos o deputado Herculano Passos (PSD-SP) foi eleito presidente. Foram ainda eleitos vice-presidentes os deputados Jaime Martins (PSD-MG), João Carlos Bacelar (PR-BA), Sarney Filho (PV-MA), Walter Ihoshi (PSD-SP). Também foram eleitos como secretários os deputados Goulart (PSD-SP), Felipe Bornier (PSD-RJ) e Luiz Nishimori (PR-PR). O deputado Willian Woo foi convidado para ser o presidente de honra do Grupo. “Pela sua história de trabalho e relacionamento com a República da China”, disse Passos ao fazer o convite.
Com um vigoroso crescimento econômico, ano após ano, e investimentos cada vez maiores, a China torna-se imprescindível para a estratégia de qualquer empresa. O país já é a segunda maior economia mundial, atrás apenas dos EUA. Hoje, suas fábricas oferecem qualidade, preço, tecnologia e escala, o que torna seus produtos altamente competitivos, atendendo os mais sofisticados níveis de exigências e fornecendo para diversos países no mundo inteiro. Além disso, a China detém o maior mercado consumidor do planeta, que conta com mais de 500 milhões de clientes potenciais que compram de tudo nos mais diversos setores. Com isso, alcançou o posto de principal parceiro comercial para vários países, inclusive para o Brasil.
Para o deputado federal Herculano Passos o apoio do Grupo Parlamentar será fundamental para as relações entre o Brasil é o gigante asiático. “Um de nossos objetivos é incentivar que empresas da China se instalem no Brasil, o que é muito importante para nossa economia, pois, além de reduzir os produtos que precisamos importar, também gera emprego, renda e arrecadação”, destacou o deputado.
O Grupo também ira promover seminários e simpósios; fazer a permuta periódica de publicações e trabalhos sobre matéria legislativa; intercâmbio de experiências parlamentares, pesquisas e estudos sobre problemas relacionados com os dois países, nos setores econômico, social, político e cultural, sugerindo medidas concretas aos demais Poderes; e intensificar laços culturais e linguísticos.
No próximo mês o Grupo fará visita oficial à embaixada da China, em Brasília, e as demais entidades governamentais e empresariais que tenham relações com o país asiático.